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BABA YAGA

Texto de Álcio Lins e direção de Antônio Rodrigues

Livremente inspirado na tradição oral russa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TODAS ESSAS HISTÓRIAS SERÃO CONTADAS E RECONTADAS,

se tornarão mitos e lendas, contos para criancinhas dormir.

Serão alteradas,distorcidas, amenizadas até não sobrar muito do que eram na verdade.

É o preço que se paga pela eternidade.

 

                                                                      Baba Yaga

 

 

O espetáculo é um monólogo que conta a trajetória da mais temida das Bruxas Eslavas, a Baba Yaga, ela é o arquétipo da bruxa canibal presente no folclore Russo e de todo Leste Europeu. A cena se passa em sua velha cabana, onde a Baba Yaga chama por seu filho Olaf. O público é levado para a intimidade desse ambiente sombrio tornando-se testemunha e confidente da velha bruxa na busca por seu filho. A cena traz à tona a relação entre Baba Yaga e seu filho, que vai sendo dissecada a cada relato, e revela os segredos e mistérios das origens dos causos da tradição oral russa. A peça mostra além da degradação do relacionamento entre mãe e filho, os fatos e causos ocorridos na imaginaria vila próxima a sua cabana. 

 

O Texto

 A peça foi escrita pelo dramaturgo Álcio Lins, e traz à cena um mito das lendas Russa, a bruxa Baba Yaga, através do seu diálogo com seu filho escondido em sua cabana.
O termo Russo “Baba” é considerado ofensivo entre os eslavos, designando uma mulher vingativa e amarga, que jamais foi amada ao longo de sua existência, consumida pela inveja de todos aqueles que são felizes. Usando a teoria de Melanie Klein, sobre a mãe boa e mãe má, a trama constrói um relacionamento ambíguo, onde o filho começa a reconhecer a mãe como uma pessoa total com existência própria, fonte de experiências boas e más, a quem se ama e odeia, assim dando vasão a experiência do chamado sentimento de ambivalência. A história vai construindo sua rede de intrigas, até o momento onde a personagem da velha bruxa, que antes temia a destruição do seu objeto amado por perseguidores, agora teme que essa sua agressão possa destruir o objeto ambivalentemente amado e odiado. Sua angústia deixa de ser paranoide para ser depressiva. E assim começa a brotar um sentimento de culpa. 

 

 

Ficha de inscrição

 

Espetáculo: Baba Yaga

 

Grupo: Cênicas Cia de Repertório

 

Ficha técnica:

Texto: Álcio Lins
Direção: Antônio Rodrigues 
Elenco: Sônia Carvalho

Assistência de direção: Rogério Wanderley

Preparação de manipilação : Álcio Lins
Figurinos: Marcondes Lima
Adereços: Alcio Lins 
Cenário: Alcio Lins e Felipe Lopes
Execução de Cenografia: Felipe Lopes
Execução de Figurino: Maria Lima
Maquiagem: Alcio Lins
Sonoplastia: Antônio Rodrigues

Operação de som: Monique Nascimento
Fonoaudióloga: Sandra Carmo
Iluminação: Luciana Raposo
Operação de luz: Luciana Raposo 
Design Gráfico: Antônio Rodrigues

Ilustrador: Zeroff
Contra Regra: Manu Costa e Raul Elvis

Produção Gerência: Alcio Lins
Produção Executiva: Sônia Carvalho e Antônio Rodrigues
Fotografias: Wilson Lima e Toni Rodrigues
Realização: Cênicas Cia de Repertório
Capacidade: 60 lugares

Classificação indicativa: 12 anos

HISTÓRICO DA PEÇA BABA YAGA:

 

  1. ESTREIA – 23° Janeiro de Grandes Espetáculos 2017 

Indicado a melhor Maquiagem

  1. 1° TEMPORADA – Espaço Cênicas

De 22 de setembro à 13 de outubro de 2018

Sábados 20h 

  1. REESTREIA - FESTIVAL SEMANA HERMILO 2024

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